Séries da Globo buscam a crítica de nossa sociedade brasileira.





Por Calil Neto

12 de outubro de 2018.

Sob Pressão foi um filme de 2016 dirigido e produzido por Andrucha Waddington inspirado do livro Sob Pressão: A Rotina de Guerra de Um Médico Brasileiro de Márcio Maranhão com a atriz-cantora Marjorie Estiano no elenco que retrata o funcionamento de um hospital público e a sua dura realidade brasileira. Em 2017 o longa ganhou a primeira temporada de uma série na TV Globo que é seqüência do longa de 2016 e agora um ano depois temos a sua segunda temporada.  

Também temos a série Carcereiros adaptada de livro de Drauzio Varella estrelada pelo galã global Rodrigo Lombardi também na emissora carioca que estreou em outubro a sequência da primeira temporada dos episódios apresentados no primeiro semestre de 2018. Mostra a precariedade do sistema prisional no Brasil, onde o cara que é preso sai pior e mais violento do que quando entrou.

Séries que contém uma carga dramática muito forte e que fazem duras críticas ao nosso sistema corrupto político e prisional. Além de trazer ao público a precariedade de boa parte dos hospitais públicos brasileiros e o descaso com a população mais carente.

A Rede Globo tem apelado ultimamente nas temáticas de suas produções tanto das séries como nas telenovelas sem pensar muitas vezes nas conseqüências que isso reflete na sociedade e no telespectador. Suas novelas por exemplo tinham um certo brilho e pureza, e hoje fazem de tudo mesmo para audiência. Se observarmos por exemplo o lado crítico dessas duas séries é um lado positivo.   Mas e a aí? Os políticos estão conferindo as séries (se estão as notando em nossa televisão?) e continuam achando  elas apenas ficções de nossa realidade?  

Foto: João Miguel Junior/ Globo

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