A Força do Querer: O preconceito deixado de lado.
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Imagem: Estevam
Avellar/TV Globo
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Por Calil Neto
A televisão mudou. O mundo mudou. O telespectador mudou. Há
pouco tempo mostrar um personagem vestido de homem, algo que acontecia, mas
menos, seria motivo de um escândalo. Hoje, não sei se positivamente ou
negativamente, ou pelos dois lados, o mundo está mais liberal, e a televisão em
telenovelas ou seriados deve abordar a nossa realidade sem preconceitos com
mais afinco, com a missão de um debate entre o público. Afinal existe o
controle remoto e o telespectador se não gostou que mude de canal com o
controle remoto. O que não acho certo em algumas emissoras abertas mostrar uma
overdose de programas policialescos vespertinos que tem apenas o intuito de
assustar o espectador e mostra apenas o lado ruim do nosso Brasil.
Voltando ao assunto do transexualismo presente na novela das
nove da Globo A Força do Querer, de Glória Perez, principalmente em relação à personagem
Ivana (ou seja Ivan) interpretada pela jovem atriz Carol Duarte, que no papel
se diz um homem em corpo de mulher e a família não aceita, o pai, o empresário
Eugênio (Dan Stulbach) e a mãe Joyce (Maria Fernanda Cândido).
No dia 29 de agosto, uma terça-feira entrou em cena, o momento em que corta os
cabelos. Vale lembrar que em 2015 tivemos o beijo gay na novela Babilônia da
Globo entre as personagens de Nathalia Timberg e Fernanda Montenegro.
O telespectador não pode pensar apenas no próprio
umbigo e querer reprimir a realidade de muitas famílias. Se não aceita, que
mude de canal! O mundo mudou. A televisão mudou e está mais madura!
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