Humorista de talento, Sill Esteves, fala do fim do Pânico na Band e muito mais.








Por Calil Neto

20 de dezembro de 2017.

Conversei com a atriz e humorista Sill Esteves, que participou nessa trajetória final do Pânico na Band. Perguntei como surgiu a oportunidade de ir para o Pânico na Band, as suas divertidas paródias de Ivete Sangalo e da jurada Paola Carosela do MasterChef da Band.


Calil Neto: Como surgiu a oportunidade de trabalhar no Pânico?


Em 2014 após eu sair do quadro "aqui vale tudo" do Domingão do Faustão, comecei a ir com frequência para SP para resolver algumas questões pessoais. E a cada ida minha aproveitava para me apresentar no show de humor "ensaio aberto" com Eduardo Sterblitch, Diego Becker e pateta. Nessa época o Edu já tinha uma "moral absurda" dentro do Pânico e deixou eu, Pateta e Diego responsáveis pelo artístico do "ensaio aberto" e o Edu passou a me convidar para as reuniões em sua casa, para o seu quadro "poderoso castiga" que ia para o teatro e seria televisionado pelo Pânico. Foi essa a minha porta de entrada para o Pânico, depois que eu já fazia parte do elenco do quadro do poderoso castiga, ir para os outros quadros foi só uma questão de tempo. O Carioca gostava muito da minha imitação de Tatá Werneck e sempre dava um jeito de incluir nos quadros dele. 

Calil Neto: Como é fazer as paródias de Paola Carosella e Ivete Sangalo no Master Trash, paródia do Masterchef?


É uma alegria imensa!!! O Pânico é o único programa de tv que eu trabalhei até hoje que dá uma liberdade enorme para a criação de personagens, textos,etc. No Pânico eu me sinto a vontade para criar qualquer coisa que passe pela minha cabeça, as vezes algo até meio absurdo, como a "Ivete rabo de galo" mas que pra minha satisfação caiu na boca da galera e todo mundo repete esse bordão que foi criado dentro do estúdio no calor da cena. A Paola na verdade foi difícil pra mim, pois eu substituo quando o Diego não pode gravar. No início fiquei com bastante medo de fazer e ser mal interpretada pelo público. Mas o público me abraçou com tanto carinho que a todo dia eu agradeço a sorte que eu tenho do publico ser tão querido comigo. 






Calil Neto: O que você pode falar do fim do Pânico na televisão, que vai ficar apenas na rádio?


Bem, eu estava no palco no último domingo. E foi um mix de emoções, pois foi a primeira vez que eu pisei no palco do ao vivo, até então só tinha feito a Live pro YouTube. Eu espero esse momento desde 2014, e nesse último domingo aconteceu! Eu estava lá, junto com todo mundo que eu admiro. Nossa! Foi muita emoção. Ainda mais quando Emílio chamou minha personagem Ivete Rabo de Galo e teceu elogios profissionais à mim. Acho que eu morri por alguns segundos e só depois voltei a vida (rs). Aliás muita gratidão pelo Nassa e pelo Emílio pela crescente oportunidade que venho recebendo ultimamente . A equipe estava triste, pois na verdade não sabemos nada sobre o fim definitivo do programa. Todo mundo que trabalha lá, não só trabalha num programa qualquer de tv, todos tem um amor imenso pelo programa e um pelo outro. Então foram lágrimas e sorrisos. Mas no fundo uma esperança... Será que esse programa de grande audiência, grandes atores, grandes humoristas, grandes diretores, grande equipe técnica e dedicada chega ao fim? Será que o gigante morreu? Meu maior desejo é que 2018 seja de grandes surpresas positivas!  




Sill em paródia de Ivete Sangalo do Master Trash.


Imagens: Arquivo Pessoal.

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Desde já, agradeço! 






Comentários

  1. "Como vc se chama MSM?"kkkkk ótima humorista e pânico é um programa monstro da teve Brasileira,o programa mais culturalmente"Brazuca" de verdade.

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  2. Gostosa pra caramba viu!

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